CAMINHO A SAUDADE...
Caminho a saudade
pelo Rio
pelos nenúfares de espuma
semeados na sorte
de um Vento Norte
caminho a saudade
no sorriso de uma Lua
que sorri de triste
que brilha para ocultar
seu choro de luar
caminho a saudade
como quem navega o Rio
ao som de velas enfunadas
e o olhar preso no horizonte
e na esteira a saudade agarrada
José Apolónia 29/02/2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
PELO RIO ESCORRES...
PELO RIO ESCORRES...
Escrevo versos
poesias em prosa
que se exprimam
no que sinto
permito-te tinta
que escorras
como o Rio
que corre rápido
e lento
em teu leito
escrevo versos
poesia
de Mar, de Mel
de Fel...
sabores, ao sabor
da leve brisa que toca
melodias de tempestade
hoje sim
amanhã não
talvez um dia
uma canção entoada
por nossas mãos...
José Apolónia 23/02/12
Escrevo versos
poesias em prosa
que se exprimam
no que sinto
permito-te tinta
que escorras
como o Rio
que corre rápido
e lento
em teu leito
escrevo versos
poesia
de Mar, de Mel
de Fel...
sabores, ao sabor
da leve brisa que toca
melodias de tempestade
hoje sim
amanhã não
talvez um dia
uma canção entoada
por nossas mãos...
José Apolónia 23/02/12
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
JUNTO AO MEU MAR...
JUNTO AO MEU MAR...
Sentado junto ao meu Mar
as ondas fecham-se em si
como um círculo
onde o ponto de partida
é sempre o mesmo
que o da chegada
sentado junto ao meu Mar
sinto o vento nas asas
da gaivota que passa
talvez demasiado perto
talvez demasiado lento
o peixe em seu bico
sabes meu Mar...
aqui sentado em mim
imagino-me em ti
em teu coração num alvoroço
sulcando-te à força do vento
nas velas desfraldadas sem medo
mas num respeito mútuo...
José Apolónia 22/02/2012
Sentado junto ao meu Mar
as ondas fecham-se em si
como um círculo
onde o ponto de partida
é sempre o mesmo
que o da chegada
sentado junto ao meu Mar
sinto o vento nas asas
da gaivota que passa
talvez demasiado perto
talvez demasiado lento
o peixe em seu bico
sabes meu Mar...
aqui sentado em mim
imagino-me em ti
em teu coração num alvoroço
sulcando-te à força do vento
nas velas desfraldadas sem medo
mas num respeito mútuo...
José Apolónia 22/02/2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
ENTRE MOMENTOS ...SÓ ...
ENTRE MOMENTOS...SÓ ...
por vezes perco-me
entre pensamentos
entre nós,
fluem-me
pensamentos
que te queria?
um país ?
não!
um Oceano ?
sim talvez um Oceano
um Mar de Mar...
queria tudo de ti
perdi-me em pensamentos
em viagens por nós
imaginei-nos num Mar
de sentimentos
será isso um País ?
as folhas caíram no Outono
navegaram ao sabor do vento
e nós ?
chegou o Inverno e
as folhas caducas persistem
o Sol teima...
e nós ?
será isto um País ?
não sei...
a Primavera está aí
será isso um País ?
não sei..
Apenas sei o que és ...
mulher
será isso um País?
José Apolónia 21/02/12
por vezes perco-me
entre pensamentos
entre nós,
fluem-me
pensamentos
que te queria?
um país ?
não!
um Oceano ?
sim talvez um Oceano
um Mar de Mar...
queria tudo de ti
perdi-me em pensamentos
em viagens por nós
imaginei-nos num Mar
de sentimentos
será isso um País ?
as folhas caíram no Outono
navegaram ao sabor do vento
e nós ?
chegou o Inverno e
as folhas caducas persistem
o Sol teima...
e nós ?
será isto um País ?
não sei...
a Primavera está aí
será isso um País ?
não sei..
Apenas sei o que és ...
mulher
será isso um País?
José Apolónia 21/02/12
UMA NUVEM QUE NÃO OIÇO...
UMA NUVEM QUE NÃO OIÇO...
Uma nuvem que me leva
um som que me toca
um Mar por onde me perco
um sentimento que marca
uma explosão
uma Estrela que cai,
cadente de um principio
um fim
a chuva que teima
em não cair
uma nuvem que me leva
e passa
uma onda na rebentação
a espuma, tão alva !!
os salpicos a navegar
pelo corpo
o imaginar tudo
o todo
o ouvir a musica que teima
em não se fazer,fazer
ouvir...
José Apolónia 21/02/12
Uma nuvem que me leva
um som que me toca
um Mar por onde me perco
um sentimento que marca
uma explosão
uma Estrela que cai,
cadente de um principio
um fim
a chuva que teima
em não cair
uma nuvem que me leva
e passa
uma onda na rebentação
a espuma, tão alva !!
os salpicos a navegar
pelo corpo
o imaginar tudo
o todo
o ouvir a musica que teima
em não se fazer,fazer
ouvir...
José Apolónia 21/02/12
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
O Amor meu Amor...
O Amor meu Amor...
O Amor meu Amor
não são palavras
não são actos
não o é paradigma
e até o poderia ser tudo
sendo que é tudo
mas tudo está gasto
esbatido
O Amor meu Amor
não se traduz em nada
não é uma estrada, um Rio
uma azinhaga ainda menos
um desvio....
O Amor meu Amor
não é o canto do rouxinol
nem o Pôr do Sol
nem o crepúsculo ou
o nascer de mais um dia
não encanta nem desencanta
O Amor meu Amor
é e será apenas o sentir
entre dois seres
que simplesmente perderam
o medo de sentir a entrega
e se perdem entre si
num caos , no caos...
Uma descoberta indescritível que vos garanto
não existem palavras para o descrever.
José Apolónia 14/02/12
O Amor meu Amor
não são palavras
não são actos
não o é paradigma
e até o poderia ser tudo
sendo que é tudo
mas tudo está gasto
esbatido
O Amor meu Amor
não se traduz em nada
não é uma estrada, um Rio
uma azinhaga ainda menos
um desvio....
O Amor meu Amor
não é o canto do rouxinol
nem o Pôr do Sol
nem o crepúsculo ou
o nascer de mais um dia
não encanta nem desencanta
O Amor meu Amor
é e será apenas o sentir
entre dois seres
que simplesmente perderam
o medo de sentir a entrega
e se perdem entre si
num caos , no caos...
Uma descoberta indescritível que vos garanto
não existem palavras para o descrever.
José Apolónia 14/02/12
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Gosto do som...
Gosto do som
da vela cheia
do barco
a cortar a água
da chuva a cair
do som
do caminhar
na areia molhada
da praia
do vento
que louco
não pára
música
que me enlouquece
na lua cheia
suspira
suspiro
teu toque
suave
som
melodia
seara
ardente
gosto do som
do fogo
quando arde
consome...
José Apolónia 10/02/12
da vela cheia
do barco
a cortar a água
da chuva a cair
do som
do caminhar
na areia molhada
da praia
do vento
que louco
não pára
música
que me enlouquece
na lua cheia
suspira
suspiro
teu toque
suave
som
melodia
seara
ardente
gosto do som
do fogo
quando arde
consome...
José Apolónia 10/02/12
PINTAR EM LETRAS....
PINTAR EM LETRAS...
Hoje vou navegar
mas... sem barco
sem andar, nem pensar
vou apenas navegar
pelo mar de letras, palavras
livros, musicas
vou apenas navegar na deriva
de uma ilha poder cantar
encontrar, encalhar
e assim talvez pintar
uma história
numa tela crua
mas tenho medo
que chova
por vezes quando navego chove
e assim não estarias nua
coberta por tão fina película
ainda assim, te imagino
sob cascata desprendida
da fúria dos céus
presa em tela pincelada
e teus braços esbracejantes
misturando todas as cores
até ficares apenas tu, só
na tela em letras de Azul...
José Apolónia 10/02/12
Hoje vou navegar
mas... sem barco
sem andar, nem pensar
vou apenas navegar
pelo mar de letras, palavras
livros, musicas
vou apenas navegar na deriva
de uma ilha poder cantar
encontrar, encalhar
e assim talvez pintar
uma história
numa tela crua
mas tenho medo
que chova
por vezes quando navego chove
e assim não estarias nua
coberta por tão fina película
ainda assim, te imagino
sob cascata desprendida
da fúria dos céus
presa em tela pincelada
e teus braços esbracejantes
misturando todas as cores
até ficares apenas tu, só
na tela em letras de Azul...
José Apolónia 10/02/12
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
SEM MARGEM...
SEM MARGEM...
Anoitece
a penumbra, o escuro
tomam todos os lugares
e nos entretantos
chega a lua
e seu luar
qual estrada
pelo rio dá entrada
e na cidade parece
haver uma festa
de tão iluminada
tantas
mas tantas luzes
tão iluminada...
parecem flores
de rebentos nascendo
parece primavera
jardim de flores
a florir
ou...
já floridas
prontas
a ser colhidas
José Apolónia 09/02/12
Anoitece
a penumbra, o escuro
tomam todos os lugares
e nos entretantos
chega a lua
e seu luar
qual estrada
pelo rio dá entrada
e na cidade parece
haver uma festa
de tão iluminada
tantas
mas tantas luzes
tão iluminada...
parecem flores
de rebentos nascendo
parece primavera
jardim de flores
a florir
ou...
já floridas
prontas
a ser colhidas
José Apolónia 09/02/12
SIMPLES...MENTE...
Por vezes apareces
numa sombra
num espelho
ou...
num pequeno reflexo
de água ali plantada
como se árvore fosses
ou ... flor colorida
pelo brilho
de um sorriso
o teu...
olhar alucinado
talvez até um pouco
calculado, enervante
ou enervo-me, sempre que
de uma folha de papel
elaboro um pequeno barco
com pequenos escritos
que ao pôr do Sol
navega em teu Mar
e sem me aperceber
desapareces...
José Apolónia 09/02/12
numa sombra
num espelho
ou...
num pequeno reflexo
de água ali plantada
como se árvore fosses
ou ... flor colorida
pelo brilho
de um sorriso
o teu...
olhar alucinado
talvez até um pouco
calculado, enervante
ou enervo-me, sempre que
de uma folha de papel
elaboro um pequeno barco
com pequenos escritos
que ao pôr do Sol
navega em teu Mar
e sem me aperceber
desapareces...
José Apolónia 09/02/12
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
POR AÍ...
Casa em planície
na torreira do sol
caiada de fresco, branco
ninho de cegonha
que suas crias reclamam...
na seara
em tempos germinaram
de sementes
hoje bailam em vagas
tocadas pelo vento
vejo ...
um mar doirado
um melro
um rouxinol que encanta
perdido...
vou caminhando
entre o meu Eu
e o Eu natureza
na melodiosa sinfonia
de quem se encontra
nos desencontros
perdido em si...
José Apolónia 07/02/12
na torreira do sol
caiada de fresco, branco
ninho de cegonha
que suas crias reclamam...
na seara
em tempos germinaram
de sementes
hoje bailam em vagas
tocadas pelo vento
vejo ...
um mar doirado
um melro
um rouxinol que encanta
perdido...
vou caminhando
entre o meu Eu
e o Eu natureza
na melodiosa sinfonia
de quem se encontra
nos desencontros
perdido em si...
José Apolónia 07/02/12
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
UMA GAIVOTA POISA...
Hoje o Sol sorri
em mim, sorri
o Sol
uma gaivota poisa
num candeeiro
como se ovo fosse
e sentado observo
sua delicadeza
como se gigante fosse
o ovo
e sorri-o ao Sol
contemplativo
sofro o abraço suave
da brisa fresca
sobre o Rio
pequenos barcos
pescadores na faina
redes que se desnudam
peixes que se escapam
em saltos de dança
por entre mãos
de rostos que desesperam
choram lágrimas de Sol
esperança...
José Apolónia 07/02/12
sábado, 4 de fevereiro de 2012
SABES ?
Sabes ?
sei que sabes
que escrevo
que te escrevo
e não há sombra
não existem sombras
quando por mim passas
não existem sombras
onde te escondas
só...
só porque te sinto
sempre...
e sabes ?
sabes... eu sei
não vivo na sombra
das sombras
nas sombras
apenas me abrigo
de ti...
MEU SOL
MEU SOL
José Apolónia 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Tempestade…
Tempestade…
À praia chegou vazia e de passos curtos caminhou o extenso
areal com as lágrimas que caiam, desprendidas dum céu que não se vislumbrava,
olhos fustigados pelo vento que não viam a própria pessoa...
José Apolónia 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
AMIZADE...
Amizade
Como dizer, explicar
como te esmiuçar ?
num beijo?
num sorriso ?
um simples olhar ?
alguém em silêncio ?
ao nosso lado
um simples estar ?
aqui ?
ali ?
te elevar ?
num simples agrado ?
Hoje do nada veio o cinzento
e do nada veio um beijo
AMIGO
em cada face
AMIZADE
nada espera é assim
simples sem palavras
um estar na vida...
TODOS TEMOS EM NÓS AMIZADE
É TEMPO DE A PRATICAR
José Apolónia 01/02/12
Como dizer, explicar
como te esmiuçar ?
num beijo?
num sorriso ?
um simples olhar ?
alguém em silêncio ?
ao nosso lado
um simples estar ?
aqui ?
ali ?
te elevar ?
num simples agrado ?
Hoje do nada veio o cinzento
e do nada veio um beijo
AMIGO
em cada face
AMIZADE
nada espera é assim
simples sem palavras
um estar na vida...
TODOS TEMOS EM NÓS AMIZADE
É TEMPO DE A PRATICAR
José Apolónia 01/02/12
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