terça-feira, 19 de abril de 2011

Fechei os olhos...

Fechei os olhos…

Fechei os olhos e fui
Deixei-me ir
Assim, sem mais, só a navegar
Ao sabor de um vento incerto.
A leveza do corpo revela
Uma alma a cabriolar
Por um pensamento difuso, no sentir.
Ao fundo, um vislumbre
Uma casinha, de amarelo pintada
Esverdeada
Uma pequena porta castanha,
Estranha ao olhar.
Minha alma resolve entrar
Se sobressalta a casinha
Com o silêncio do pisar
Se inquieta
Com a leveza do sentir
Sussurro
Sossega, sou eu, só vim espreitar
Lentamente, abro os olhos
Regresso ao olhar
Sobre rio a repousar

Jose Apolonia   19/04/2011

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