domingo, 17 de abril de 2011

Tempestade...

Tempestade…


No meio do oceano, a navegar
Com um mar tremendo e o vento uivando
Ondas que se dobram sobre um barco ganindo
O céu, de um cinzento tão escuro, que parecia breu,
Chora convulsivamente, lágrimas de água.
E por segundos, não sei…mais parecia uma eternidade
Estica seus braços, de um amarelo tão azulado
Fazendo se da noite dia, tudo se vendo.
O barco as voltas, o mastro partido,
O mar na sua fúria, o barco em destroços.
Na ânsia de viver, pedaços de tudo
Retalhos de vida, destroços que submergem
Alguns, tocados por lampejos do céu,
Beijos de um amarelo azulado,
A arder…
Das cinzas, as suas cinzas, espalhadas pelo vento
E pelas lágrimas de agua, da vida, tocadas
A renascer…

JoseApolonia   17/04/2011

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