Eu que me afasto…
Segue o caminho, o das azinhagas
o da terra batida pelo calcar dos anos
aquele que se forma entre as silvas
que é bordejado pelas giestas
que tem os aromas do campo
da vida
Ladeia os vales, sobe e desce montes
Pára, pára
escuta
consegues escutar?
Senta-te e escuta
O silvo do vento por entre as árvores
O zumbido da abelha na flor
O da libelinha
Consegues sentir esta dança?
Uma perfeita sinfonia
Da natureza
Segue, segue até ao caminho
Que contorna o rio
Que o acompanha, e vê
Vê aquele ponto no horizonte -
Sou eu a navegar
Eu que me afasto da tempestade
Da tormenta, das areias movediças
Eu que levo comigo tudo o que é meu
E dois sóis
Dois rebentos meus
Que amo
Jose Apolonia 06/06/2011
Sem comentários:
Enviar um comentário