segunda-feira, 27 de junho de 2011

Oh solidão...

Oh solidão…

Solidão
Estar só
Na solidão do tempo
Na tua solidão
Sentir os teus braços
No meu corpo enleados
No silêncio que leva um abraço
A eternizar-se no tempo
A fixar-se num ponto
Do caos
Calado pela solidão
Que mora na noite
Ou no dia
Mas que cala fundo
E é fria
A solidão
Oh solidão…
que rasgas noites de luar
que trespassas dias ao chegar
que nos  ensurdeces sem falar
no silêncio de um abraço
tu oh solidão…
que nos beijas sem avisar

Jose Apolonia 27/06/11

Sem comentários:

Enviar um comentário