quinta-feira, 21 de julho de 2011

A delirar, com febre mesmo


A delirar, com febre mesmo

Que tenho ?
Que me falta ?
Tenho fome de ti
Fome de ti
De te ver
Fome dos teu olhos
Fome de me perder no teu olhar
De me banhar no teu sorriso
De perder minhas mãos
No labirinto que é o teu corpo
De me perder todo em ti
Desaparecer como a lua
Num eclipse
E voltar
Voltar a me encontrar
Em ti.
Que tenho ?
Que me falta ?
Tenho sede muita sede
 De ti
Das tuas palavras entoadas
Da melodia na tua voz
Sede do teu perfume
Tenho sede muita sede
De ti
Sequioso mesmo
Tenho de te sorver
Beber
Mas com cuidado
Mastigando-te, degustando-te
Devagar

Jose Apolonia  18/07/2011

Sem comentários:

Enviar um comentário