sábado, 27 de agosto de 2011

O MUNDO FECHOU AS PORTAS

O MUNDO FECHOU AS PORTAS

O amor no seu pico
No raiar da paixão
Louco, de inconsistência
Seus olhos incandescentes
Desprendem-se das faces
Tornando-o cego

Esféricas bolas de fogo
Rolam por colinas
Deixando um rasto
Sulcos, sulcos profundos
O cheiro entediante
A terra queimada

Gritos mudos ecoam
Por ouvidos surdos
O amor grita, cego
Grita por amor
O mundo fechou as portas
Mas não as janelas…

Jose Apolonia 27/08/11

Sem comentários:

Enviar um comentário