segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Como um sopro...

Como um sopro...

Na minha mente existes
Como um nó desfeito
Como sopro que se desvanece
Em mim a memória de ti
Os passos pisados devagar
Os risos largados ao ar
Fresco, maresia de algo
Não me recordo de algo
Se desvaneceu como fruto
Não colhido morreu, sonho
Caído rolou na terra ávida
Engolido lentamente, sofregamente
Sementes germinam em gemidos
Na mente ouve-se o Mar bravio
Batendo forte no coração

Jose Apolonia  05/09/11

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