quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eu permito-me

Eu permito-me

Permito-me pensar, dizer
Permito-me fazer, desfazer
Até me permito a mim
Olhar o mar casa minha, Eu
O Mar que me eleva transporta
Na sua crista de espuma
Que se revolta e me revolta
Sua densidade, sua densidade
Salina me impede afundar
Talvez menos mar ou salina
Ou mesmo menos, Eu...
Que gosto e gosto de gostar
E me permito dizer, pensar
Pelo Mar revolto sem cais
Sem porto ou abrigo
Amar não é menos é mais

Jose Apolonia 07/09/11

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