Assim estou...
Como acordes arrancados à força de um violino.
Gostava de me guardar em mim
recolher-me como vela sem vento
colocar o Eu na tela do abstracto...
Mas ousaste...
Tocar as cordas estáticas, tensas
pintar os acústicos desta alma
vibrar neste corpo com palavras mil...
As estrelas ainda brilham no firmamento, mas é noite.
José Apolónia 12/12/11
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