segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Assim estou...
Como acordes arrancados à força de um violino.

Gostava de me guardar em mim
recolher-me como vela sem vento
colocar o Eu na tela do abstracto...

Mas ousaste...

Tocar as cordas estáticas, tensas
pintar os acústicos desta alma
vibrar neste corpo com palavras mil...

As estrelas ainda brilham no firmamento, mas é noite.

José Apolónia  12/12/11




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