FOLHAS...
As folhas do meu orgulho
agitam-se ao vento
amarelecem ao Sol
à chegada do outono
desprendem-se
e viajam
circulam em remoinhos
fazem ninhos no chão
nidificam
e pela Primavera
voltam em rebentos
Sorrindo vou velejando
folhas alvas, tenras
tocadas pelo vento
as falas, as palavras
vão lentamente, lentamente
ao Sol, amarelecem
e chega outro Outono
e outra Primavera
e volto a navegar...
José Apolónia 27/03/12
terça-feira, 27 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
- Hoje...
muito trabalho
mas acima de tudo
muita alegria
muitos risos, sorrisos
... alegria...
histórias de vida
em cima da mesa
um mundo o mundo
e o Rio a vazar
e o vento calado
e as pessoas...
que não arredam
e as histórias que crescem
ao sabor das cores esbatidas
duma paisagem desigual
de tantas outras
que chegam e vão
histórias ,...
ainda por desvendar
ou não.José Apolónia 22/03/12
quarta-feira, 21 de março de 2012
O MEU MAR...
As arribas escarpadas
repletas de flores
sorriem-te
borboletas esvoaçam
com suas asas coloridas
brincam
no respingar da tua rebentação
me envolvo
nos perfumes misturados
maresia e Primavera
vou caminhando descalço
por vezes em ti, perco o olhar
por vezes de ti uma surpresa
e aí sento-me , contemplativo
observo pequenas conchas
madre pérolas, pequenos momentos
roubados por uma onda
assim sem aviso prévio
também me vou...sorrindo
sorrindo de mim, de ti
de nós, meu aMar...
José Apolónia 21/03/12
As arribas escarpadas
repletas de flores
sorriem-te
borboletas esvoaçam
com suas asas coloridas
brincam
no respingar da tua rebentação
me envolvo
nos perfumes misturados
maresia e Primavera
vou caminhando descalço
por vezes em ti, perco o olhar
por vezes de ti uma surpresa
e aí sento-me , contemplativo
observo pequenas conchas
madre pérolas, pequenos momentos
roubados por uma onda
assim sem aviso prévio
também me vou...sorrindo
sorrindo de mim, de ti
de nós, meu aMar...
José Apolónia 21/03/12
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
MULHER...
Na forma lembra-me um violino
sem cordas e imenso
onde os acordes são arrancados
por pequenos toques subtis
gerando inúmeros gemidos
sob os dedos das mãos nervosas
e nos avanços a orquestra eleva-se
e já ao rubro num grito em uníssono
dá-se uma explosão no cosmos
o violino esse, num sorriso impenetrável
ganha braços e pernas, enleia-te
enlouquecido torna-se tu,
autêntico Mar em tormenta
onde a navegação é sem terra à vista
e tudo parece paraíso e perdido
como se fosse Deus e Diabo
e num momento uma criança no mundo chora
e tudo pára, os instrumentos recolhidos
a orquestra desfeita, um único som
o do silêncio dado pelo violino
que por nome tem Mulher
José Apolónia 08/03/12
Na forma lembra-me um violino
sem cordas e imenso
onde os acordes são arrancados
por pequenos toques subtis
gerando inúmeros gemidos
sob os dedos das mãos nervosas
e nos avanços a orquestra eleva-se
e já ao rubro num grito em uníssono
dá-se uma explosão no cosmos
o violino esse, num sorriso impenetrável
ganha braços e pernas, enleia-te
enlouquecido torna-se tu,
autêntico Mar em tormenta
onde a navegação é sem terra à vista
e tudo parece paraíso e perdido
como se fosse Deus e Diabo
e num momento uma criança no mundo chora
e tudo pára, os instrumentos recolhidos
a orquestra desfeita, um único som
o do silêncio dado pelo violino
que por nome tem Mulher
José Apolónia 08/03/12
quarta-feira, 7 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
SENTIR ...
SENTIR ...
a noite chegou e anoiteceu
em mim dorme uma estrela
que teima em não me acordar...
chega o dia e adormece o Sol
no balanço das marés
vou-me perdendo no tempo
diluindo o sentir que se esvaí
por entre o côncavo das mãos
Mar atirado ás rochas
que apenas retêm a essência...
e assim vou caminhando
entre o nascer e o morrer
dos dias, das marés
por vezes um vento sopra
e aí navego, de velas desfraldadas
navego por mim ,por lugar algum
onde o tempo é dos sonhos
e os relógios apenas contam estórias...
José Apolónia 06/03/2012
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