terça-feira, 6 de março de 2012

SENTIR ...

SENTIR ...

Não me encontro em lugar algum
a noite chegou e anoiteceu 
em mim dorme uma estrela
que teima em não me acordar...
chega o dia e adormece o Sol
no balanço das marés 
vou-me perdendo no tempo
diluindo o sentir que se esvaí
por entre o côncavo das mãos
Mar atirado ás rochas 
que apenas retêm a essência...
e assim vou caminhando
entre o nascer e o morrer
dos dias, das marés 
por vezes um vento sopra
e aí navego, de velas desfraldadas
navego por mim ,por lugar algum
onde o tempo é dos sonhos
e os relógios apenas contam estórias...
 
 José Apolónia  06/03/2012

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