quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Eu, prisioneiro de ti...

Eu, prisioneiro de ti...

O dia derrama as últimas cores
sobre ti, meu Mar...
Soltam-se as amarras da noite
e tintas de cores escuras
navegam sobre todo o teu corpo.
Ao sabor da leve brisa,
aqui e ali vislumbro o teu sorriso
de espuma.
É sobre as areias húmidas
que me deito e sonho
(esses teus olhos negros,
de furnas).
Entro, devagar, em tuas grutas
(meucorpoteucorpo). A pele.
Rosas púrpura florescendo.
Escuto melodias de ti, aMAR.
Em silêncio invades todas as coisas
Eu, prisioneiro de ti,
desperto.

José Apolónia 19/09/2012




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