Sempre me perco
com o Pôr do Sol
com a sua nascente
a Lua o Luar
o vento a uivar
por entre giestas
por caminhos talvez
até com flores vadias
mas nada mesmo nada
me tira as palavras
como tu meu Mar
quando por ti navego
e mais não vislumbro
que a imensidão do teu corpo
e ainda assim me presenteias
com tudo isto e muito mais...
Soçobro em teu abraço
sob cânticos de sereias
visões de tartarugas ancestrais
e assim adormeço e acordo
ao leme da embarcação
na magia que me é dada a viver .
José Apolónia 28/05/13
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