sábado, 8 de outubro de 2011

Navego em ti meu Mar


Navego em ti meu Mar

Por teus caminhos me perco e encontro
Em ti as emoções brotam como água, seiva…
De fonte inexistente mas continua, da flor
Cerceada de algo por algo, chora, brota
Floresce, rosa de espinhos secos mas flor
Navega em ti na deriva de um rumo e chora
Navego em suas águas, diluídas em ti meu Mar
O tempo acelera e eu ao leme, levantas-te com o vento
As velas demasiado caçadas o mastro quase, quase
Num beijo em ti, arribo, folgo a grande, observo-te
Fúria repentina em ti, o barco casa minha, geme, grita
Em tuas formas onduladas desfeitas em fúria, espumas
Varres tudo, todo o convés te escorre, seiva tua, Mar
Em mim, espinhos cravejados em ambas as mãos
Escorrem-te flor, de cor rosa, choras aMAR
Procuras-te num dilúvio de tormentas, revoltas-te
 Num MAR de espinhos secos, áridos, arderam
Na deriva vi uma flor, florir no dorso da onda
No MAR Salgado pelo sal a navegar, em pé

Jose Apolonia   08/10/11

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