terça-feira, 22 de novembro de 2011


Não procures
Por entre as escarpas
Escuras da vida
Nada aí existe
Para além das sombras
Cinzentas, errantes
Do passado
Se te queres a ti
Se te queres encontrar
Dá-te ao trabalho
E com as tuas mãos
As tuas próprias mãos
Escala
Sobe até ao cume
E aí chegado, senta-te
Deixa que o SOL te ilumine
Sente a sua luz, quente
Deixa que te abrace, te aqueça
E espera…
Espera a hora da LUA, das ESTRELAS
Aconchega-te nos seus braços
E dorme o sono profundo, sábio
Sob suas luzes cintilantes
E aos primeiros raios do SOL
Segue o caminho, o teu…
O que as ESTRELAS te indicaram
E vive, pois a vida é bela demais…

Jose Apolonia   22/11/11

2 comentários:

  1. As estrelas são uma mentira que eu inventei, para poder sobreviver à crueza das memórias, no silêncio das noites, quando no vazio das estradas as viagens são brutalmente interrompidas.

    Delusa

    ResponderEliminar
  2. Gostei muito de ler este poema: muito lindo.

    ResponderEliminar