quinta-feira, 12 de maio de 2011

Não pares...

Não pares…

Meus sonhos deixo fluir
Pelo meio as memórias
Tudo embrulhado…
Cuidado, não te deixes machucar
O sentir não deixes pesar
Navega os sonhos em ti
E por ti
As memórias são passado
Aguas passadas, a gravitar
A atrapalhar…
Se necessário bebe, devagar
Com cuidado…
Teus sonhos não deixes fugir
Se algo tiver de morrer
Logo algo há-de nascer
Não tenhas pressa,
Corre devagar, o mais devagar que conseguires
Assim chegarás rápido, onde os sonhos te levam
Não pares, seja pelo que for, não pares
Tudo mais tarde vais perceber
As flores no caminho, aves que encantam
O vento que chora, num sussurro
Os encontros nos desencontros
As perguntas…
Se tens perguntas, procura em ti
Bem lá dentro… em ti
Tem a paciência de te escutares
As respostas estão todas aí
Vai devagar, deixa-te iluminar, preenche-te
Transborda…
Quando assim for, esta chegado o momento
Não pares…

JoseApolonia  20/04/2011

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